quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

PALAVRAS MÍSTICAS

“A mais bela e profunda emoção que se pode experimentar é a sensação do místico. Este é o semeador da verdadeira ciência. Aquele a quem seja estranha tal sensação, aquele que não mais possa devanear e ser empolgado pelo encantamento, não passa, em verdade, de um morto.

Saber que realmente existe aquilo que é impenetrável a nós, e que se manifesta como a mais alta das sabedorias e a mais radiosa das belezas, que as nossas faculdades embotadas só podem entender em suas formas mais primitivas, esse conhecimento, esse sentimento está no centro mesmo da verdadeira religiosidade.

A experiência cósmica religiosa é a mais forte e a mais nobre fonte de pesquisa científica.

Minha religião consiste em humilde admiração do espírito superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber em nossos espíritos frágeis e incertos. Essa convicção, profundamente emocional na presença de um poder racionalmente superior, que se revela no incompreensível universo, é a idéias que faço de Deus.”

ALBERT EINSTEIN (1879-1955)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Novo mundo

The Science of Star Trek, great modern mythology. Star Trek “culture industry”The Star Trek culture industry is a profit-oriented economic and signifying system of cyber-commodities and quasi-automatic generation of products from a computer program-like code.

Natureza alterada...

“Gianna Maria Gatti's book “The Technological Herbarium” (subtitled: “Vegetable Nature and New Technologies in Art Between the Second and Third Millennia”) is a study of 'interdisciplinary' works of art that exemplify the increasing importance of science and technology in artistic creation.

sábado, 16 de outubro de 2010

FADAISMO PÓS-MODERNO

As origens do Modernismo situam-se no niilismo filosófico de Nietzsche que com a morte de Deus obrigava a reinventar o ser humano. Diante da quebra de valores que representou a Primeira Guerra Mundial, um grupo de artistas refugiados na Suíça criou um movimento radical, que o acaso denominou “dada”, contra tudo aquilo que até então era válido.

O pós-modernismo foi o sonho do grande império, a ditadura do efémero, da estetização da propaganda, da inexistência do ser. Mas também da fragmentação do saber em pílulas douradas e fáceis de engolir. A transmissão de conhecimento deixou de ser um objetivo do ensino para ser substituído por experiências e sensibilidades em constante mutação. O mundo deixou de ser ‘factum’ para converter-se em ‘fictum’, simulacro.

O cogumelo de Hiroxima acabou por cobrir quase todo o planeta e sumiu o mundo no pensamento débil do pós-modernismo, com perda do passado e do futuro. Essa radiação de anti-modernismo trocou a ação de pensar pelo culto ao corpo e à tecnologia, renunciando às utopias e ao progresso. Diluiu as ideologias e acabou com a auto superação e o esforço. A verdade passou a ditar-se desde os meios de massas e dos gabinetes de marketing, onde se instalou o poder real

O antídoto da cultura já não faz efeito porque o pós-modernismo rebaixou-a tanto que se confunde mesmo com a incultura.

Para assimilar e preencher aquele enorme vazio deixado pela ‘morte de Deus’, o modernismo tinha ao seu dispor uma alta cultura bem treinada na “forma”. Para remediar o vazio absoluto deixado pelo pós-modernismo não há contingentes intelectuais suficientes, com treino do “formal”, que repensem a humanidade tão rápido como os publicistas a desconstroem O transmodernismo criou algumas condições para isso, como a sociedade organizada em redes de comunicação global, que a pouco e pouco pode gerar um novo e plural pensamento forte, base para um neomodernismo. Mas é urgente pensar se queremos ser nós a reinventar-nos ou aceitamos ‘que inventem eles, e nós aproveitaremos as suas invenções

terça-feira, 28 de setembro de 2010

FAIRY MAGAZINE

Tudo vai bem, nada vai mal; não há valores, mas há prazer.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Silhueta de Elfo

NEVERLAND

1. A ecologia é a ciência das leis da natureza enquanto morada do homem (oikos + logia = morada + ciência).

2. O seu objectivo é conhecer as leis ocultas das degradações, isto é, o princípio do mal como se exprime nos fenómenos de transformação das energias físicas.

3. Como, em geral, e com funda razão, não se atribui mal à natureza, isto é, uma intenção, uma vontade, diz-se que ela não é imoral, mas amoral.

4. Se os ciclos de transformação de energias são alterados, há que supor uma vontade, um agente exterior ou que pode agir do exterior desses ciclos. O homem é, em geral, dado como esse agente. Daqui os protestos contra a indústria ou o engenho do homem.

5. Há dois aspectos pelos quais podemos apreender a noção de lei: a lei física em que se dá a relação constante de certos efeitos com certas causas; a lei metafísica que é a relação de um efeito visível com uma causa invisível ou oculta. As causas, tais como as apreende a Física, sendo físicas são efeitos.

6. As causas ocultas são livres.

7. O homem, enquanto elemento da cadeia natural dos seres, não é uma causa livre ou oculta. Tudo indica, porém, que pode elevar-se acima da natureza e concitar a acção de causas capazes de alterarem os ciclos naturais de transformação.

8. É um erro supor que os ciclos naturais de transformação, porque não são em si a expressão de uma vontade livre de fazer o mal, são, desde o início e no fim, a forma à qual o movimento dos seres deve ser restituído, uma vez impedidos e neutralizados os movimentos de degradação que os ecologistas denunciam. A natureza está contaminada de mal desde o início, porque nela se cumpre um «Crescei e multiplicai-vos» aumentando excepcionalmente de um «Devorai-vos».

9. Não há na natureza a intenção consciente de fazer o mal; a alimentação funciona como um instinto. Na medida em que subimos do reino mineral para o reino vegetal e deste para o reino animal, onde o éter é sangue, começamos a compreender o horror daquela frase que se atribui a Lenine: «As revoluções não se fazem sem sangue; não são para vegetarianos; eu, por mim, prefiro a carne mal passada.».

10. O homem é o centro da natureza e é, por isso, através dele, que se estabelece a relação dos efeitos naturais com as causas ocultas ou vontades livres que constituem a sobrenatureza. Os efeitos dessa relação propagam-se em círculos concêntricos até à periferia indefinida.

11. A ecologia é um aspecto moderno da antiga ciência do homem.

12. A reintegração de todos os seres nos seus princípios primitivos não se limita apenas ao plano que designamos por natureza. Segundo Orígenes, a Ressurreição de Cristo repercutiu-se em todas as esferas cósmicas e metacósmicas.

13. Ecologia sem filosofia é economia stricto sensu.

14. O homem não é, como quer o neo-orientalismo, um elo na cadeia infinita dos seres. É, do nosso ponto de vista, o ponto de vista cristão, o centro de todos os seres criados.

TELMO, António, “Para um Movimento Metafísico de Ecologia”, Filosofia e Kabbalah, Lisboa, Guimarães Editora, 1989, pp. 26-27

Mandrágora qual Andrógino Divino (...) O nome hebraico para as mandrágoras (dudhaim) é formado pela mesma raiz de "amor". Este é outro motivo para que, em algumas partes do Oriente Médio, esta planta ainda seja considerada como afrodisíaco capaz de excitar o amor e aumentar a fertilidade humana.

SERPENTYNE

O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]". "Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga. E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora" - Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010

HOMEM MÁGICO

Um dia ele disse:

"Tudo que pertence ao passado tem que ser reduzido ao nada.

As nuvens ficaram concentradas em volta do homem e ele terá que encontrar a sua liberdade, encontrar o seu próprio poder, toda a sua força, a partir deste nada.

A necessidade material externa mudará para uma necessidade da alma. A partir desta necessidade profunda da alma a visão nascerá.

Temos que erradicar da alma todo medo e terror do que o futuro possa trazer ao homem.

Temos que adquirir serenidade em todos os sentimentos e sensações a respeito do futuro.

Temos que olhar para frente com absoluta equanimidade para com tudo que possa vir.

E temos que pensar somente que tudo o que vier nos será dado por uma direção mundial plena de sabedoria.

Isto é parte do que temos de aprender nesta era, a saber: Viver em pura confiança, sem qualquer segurança na existência. Confiança na ajuda sempre presente do mundo espiritual.

Em verdade, nada terá valor se a coragem nos faltar.

Disciplinemos nossa vontade e busquemos o despertar interior todas as manhãs e todas as noites."

EDUCAÇÃO DE FADAS

A Pedagogia Waldorf, fundada por Rudolf Steiner, propõe-se estudar as leis naturais que regem o desenvolvimento do ser humano. São leis universais, porque todo ser humano, por mais individual que seja, segue, devido à sua natureza, certas leis do desabrochar da personalidade. Educar significa então criar condições adequadas e os meios corretos para que ocorra a formação harmoniosa da personalidade. A educação, segundo a Pedagogia Waldorf, deve encaminhar o ser humano para o futuro com capacidades cognitivas, emocionais e espirituais, sendo um ser criativo socialmente pronto para os desafios do século XXI.A Antroposofia busca orientar na educação do corpo como um todo, especialmente, dos braços e das mãos, por serem órgãos mais expressivos do homem e, assim, trabalhando de forma lúdica e artística sua lateralidade, sua orientação espacial, a destreza, a musicalidade e a expressividade de seus movimentos. "Não são, pois, as sentenças morais nem os ensinamentos da razão que atuam nesse sentido sobre o aluno, mas apenas o que os adultos fazem em sua redondeza de maneira visível.A figura do professor é valorizada. Do 1o ao 8o ano de estudo, o aluno tem um único docente, que ministra as matérias básicas. Do 9o ao 12º, surge a figura do tutor. Ele leciona uma das disciplinas e tem o papel de acompanhar de perto o desenvolvimento de seus discípulos. Steiner defende que, nessa fase da vida, é de extrema importância um referencial de autoridade. "Não se trata de uma autoridade vazia, mas calcada na amizade",Steiner combate a Educação massificada e valoriza as características individuais.

Seres ELEMENTAIS

Busca

Procura no próprio ser:

E tu encontras o mundo;

Procura na ação do mundo:

E tu encontras a ti próprio;

Atenta ao pendular

Entre o próprio ser e o mundo:

E se te revelam

Entidades de mundos, no homem;

Entidades de homens, no mundo. Rudolf Seiner

ANTROPOSOFIA

A vidência visionária e o conhecimento (..7..)

Os ciclos de sete anos sobre os quais tenho falado freqüentemente em minhas diversas palestras não são uma fórmula desprovida de realidade: eles correspondem realmente a uma lei da existência. Nosso movimento da Ciência Espiritual acaba de completar um ciclo de sete anos; parece-me oportuno lembrarmo-nos de nossas aspirações, de todo nosso trabalho. Este último não é possível de ser realizado a não ser que as leis internas do movimento espiritual tenham um certo relacionamento com as leis da grande ordem cósmica, que se desenrola em ciclos baseados sobre o número sete. Contamos sete estados planetários , sete etapas dentro dos mundos planetários , etc. Também num movimento como o nosso o número sete tem um certo papel. De certo modo, ao cabo de sete anos as aspirações retornam a seu ponto de partida, depois de se terem incorporado nesse intervalo de tempo com o que foi trabalhado. As aspirações retornam ao seu ponto de partida, mas em um grau superior. Só se consegue alcançar isto considerando a lei interior mais profunda que rege esse tipo de fenômeno.a atividade pensante não depende de se utilizar do cérebro como sendo, por assim dizer, seu instrumento. Onde o pensamento se torna puro, não há participação do cérebro. Ele participa apenas quando ocorre a simbolização. Rudolf Steiner

segunda-feira, 5 de julho de 2010

MOURO ENCANTANDO

http://www.youtube.com/watch?v=e_9cUzqExTM
DOOOOOOOOOOOOO-BOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOP

Palavras Druídicas

À Beleza Não tens corpo, nem pátria, nem família, Não te curvas ao jugo dos tiranos. Não tens preço na terra dos humanos, Nem o tempo te rói. És a essência dos anos, O que vem e o que foi. És a carne dos deuses, O sorriso das pedras, E a candura do instinto. És aquele alimento De quem, farto de pão, anda faminto. Miguel Torga

7 Varas tem

7 varas tem, Tem a minha saia nova, 7 varas tem, E ao mais não lhe faz a roda.

sábado, 26 de junho de 2010

ECOLOGIA FRANCISCANA

Na linha de Francisco, o verdadeiro franciscano é chamado a ser um "mundisensor", isto é, aquele que sente o mundo e os seres que nele estão. Este sentir o mundo manifesta-se de três modos:

1. A PRESENÇA: Todo o universo é testemunha da Presença criadora. È importante cultivar o "estar-frente-ao-outro", não de modo impessoal e coisificado, mas numa relação fraternal e comunhão afectiva. Com Deus, com os homens e com a natureza.

2. O OLHAR: Um olhar penetrante e atento, porque a realidade é presença e ausência. Um olhar que não é simplesmente "ver", mas mas que estabelece relações. Um olhar que procura redescobrir o "escutar", porque a natureza "fala"... se não nos deixamos invadir por ruídos e distrações sem fim. Não esqueçamos que o franciscano aproxima-se de todos os seres pela via do afecto e não tanto do conhecimento.

3. A MORAL DA FRUGALIDADE: É urgente abandonar a atitude consumista e a consequente relação com o mundo na linha de posse e de propriedade mais do que de simpatia e contemplação. Somente uma cultura ascética das coisas poderá livrar-nos da civilização do consumismo desumanizante e levar-nos a uma relação mais pessoal, mais livre e mais humana com todos os seres.

Futuro Frágil

Ética da Terra " A ética da terra alarga simplesmente as fronteiras da comunidade( onde as relações éticas têm lugar) para nela incluir solos, águas plantas e animais ou colectivamente : a terra" "A ética da terra modifica o papel do "Homo sapiens" de conquistador da comunidade da terra para simples membro e ciadadão da mesma. Isso implica respeito pelos seus co-membros e igualmente respeito pela comunidade como tal" Leopold 1949

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Santos da casa fazem milagres!

Tomai o exemplo nas irmãs sardinhas. Porque cuidais que as multiplica o Criador em número tão inumerável? Porque são sustento de pobres. "Sermão de St.António aos peixes"

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Entretanto a gata dor.....mia...mia...mia

O gato ri.......sonho....

“Você poderia, por favor, me dizer qual é o caminho para sair daqui?” “Depende muito de onde você quer chegar”, disse o Gato. “Não me importa muito onde...”, foi dizendo Alice. “Nesse caso não faz diferença por qual caminho você vá”, disse o Gato. “... desde que eu chegue a algum lugar”, acrescentou Alice, explicando. “Oh, esteja certo de que isso ocorrerá”, falou o Gato, “desde que você caminhe o bastante”.

Alice no Bosk

sábado, 24 de abril de 2010

Fadas Excêntricas

Se abandonar-mos as horas não nos sentimos sós.....meu Amor o tempo somos nós......

segunda-feira, 22 de março de 2010

TRABALHOS DE OLHARES

SOU O ÚLTIMO HABITANTE DO LADO MITOLÓGICO DA CIDADE!

sexta-feira, 12 de março de 2010

domingo, 7 de março de 2010

Âmbares

Corpus Hermeticus - coleção de tratados - escritos em grego, provavelmente compostos entre o primeiro e o fim do terceiro século de nossa era, atribuídos ao personagem lendário Hermes Trimegistro, nome também atribuído ao deus Thot, revelador das técnicas e da escrita. São revelações da sabedoria divina, nas quais o cosmo constitui uma unidade cujas partes são interdependentes - princípio este que se tornou básico na alquimia.

O interesse principal na alquimia árabe era o da preparação dos elixires para a cura das doenças. Formaram eles uma farmacopéia de remédios, à base de sais minerais, a qual permaneceu em uso até bem próximo de nossos tempos.

A Tábua Esmeraldina inicia-se pela conhecida frase: "O que está em cima é semelhante ao que está abaixo, e o que está abaixo é semelhante ao que está acima"

Ísis revela como obteve de um anjo - que a desejava sexualmente - o grande segredo da técnica egípcia. Note-se que isso se dá num momento favorável da posição dos astros no céu: é o Kairos, o momento favorável - que domina um dos aspectos da alquimia helenística. O que revela o anjo não são somente receitas mágicas para obtenção do ouro alquímico mas, também, a necessidade da união dos opostos para conseguí-lo, no momento favorável; o que é expresso pela exortação final de Ísis a seu filho Osíris: "De modo que tu és eu e eu sou tu". Isso indica que, nessa época, a técnica mítico-mágica da transmutação dos metais já se subordinava a um princípio sapiencial: o de que tudo resulta da constante oposição dos contrários e sua final conjugação.