terça-feira, 12 de janeiro de 2010

VIVER COM A CABEÇA NAS NUVENS

«É uma cor que dá ao olho uma impressão estranha e quase impossível de formular. Como cor, é uma energia; sucede, no entanto, que está do lado negativo, e no seu estado mais puro é, por assim dizer, um nada que atrai. Há neste espectáculo algo de contraditório entre a excitação e o repouso. Vemos azul o céu nas elevações, nos montes ao longe, e uma superfície azul parece-nos, do mesmo modo, afastar-se diante de nós. Tal como seguimos naturalmente um objecto agradável que se afasta à nossa frente, olhamos facilmente para o azul não porque ele corra na nossa direcção, mas porque ele nos atrai.» "Tratado das cores" Goethe

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